Chega o momento derradeiro do ano, mas quem vai ligar para as tristezas enquanto os fogos explodem? Quem vai perceber lágrimas em um rosto molhado pela água do mar? Quem vai ouvir os lamentos durante o murmúrio da meia-noite?
A cada desenho que as nuvens formarem no céu, a cada onda que eu pular no mar, a cada gole de um champagne qualquer: haverão planejamentos para o ano que chega. Mas quem vai se importar com a minha lista de desejos? Quem vai me ajudar a ser feliz? Quem vai traduzir a entrelinha?
Os segredos e os mistérios, alguém me diga o que significa?
A morte parece bela, parece a fera.
A vida é cruel, mas um tanto quando fiél.
Opostos que se atraem, como vida e morte.
Quando o relógio unir os dois ponteiros, será somente um ano que passou e uma bagagem maior de histórias; quando a missa começar, o galo vai estar dormindo; e quando a primeira bebida for aberta, vou lembrar de ti.
Quatro zeros dão sorte? ou só eu gosto de superstição?
Comer lentilha e pular sete ondas. Um pedido para cada onda ou um pedido para a lua?
Você volta logo ou vou ter de esperar o próximo ano?
Quem liga para a xícara de café que esfria enquanto você não chega? Quem liga para a flor que seca na sua ausência? Quem liga? O telefone sequer toca.
Tocar, verbo útil e inútil. Cada qual com seu ponto de vista tocante.
Volto ao foco: um ano de sorrisos moldurados, de fatos escritos, de cantos pintados, de dias imprevistos, e de um amor conservado.
Chegou um momento derradeiro no ano e antes que eu me pergunte novamente sobre tristeza e lágrimas, já me respondo que este ano quero alegrias contornando sorrisos bobos e abraços fortes. Não importa quem vai se preocupar, eu me importo com o tempo que vou perder planejando ao invés de viver sem planos.
A cada desenho que as nuvens formarem no céu, a cada onda que eu pular no mar, a cada gole de um champagne qualquer: haverão planejamentos para o ano que chega. Mas quem vai se importar com a minha lista de desejos? Quem vai me ajudar a ser feliz? Quem vai traduzir a entrelinha?
Os segredos e os mistérios, alguém me diga o que significa?
A morte parece bela, parece a fera.
A vida é cruel, mas um tanto quando fiél.
Opostos que se atraem, como vida e morte.
Quando o relógio unir os dois ponteiros, será somente um ano que passou e uma bagagem maior de histórias; quando a missa começar, o galo vai estar dormindo; e quando a primeira bebida for aberta, vou lembrar de ti.
Quatro zeros dão sorte? ou só eu gosto de superstição?
Comer lentilha e pular sete ondas. Um pedido para cada onda ou um pedido para a lua?
Você volta logo ou vou ter de esperar o próximo ano?
Quem liga para a xícara de café que esfria enquanto você não chega? Quem liga para a flor que seca na sua ausência? Quem liga? O telefone sequer toca.
Tocar, verbo útil e inútil. Cada qual com seu ponto de vista tocante.
Volto ao foco: um ano de sorrisos moldurados, de fatos escritos, de cantos pintados, de dias imprevistos, e de um amor conservado.
Chegou um momento derradeiro no ano e antes que eu me pergunte novamente sobre tristeza e lágrimas, já me respondo que este ano quero alegrias contornando sorrisos bobos e abraços fortes. Não importa quem vai se preocupar, eu me importo com o tempo que vou perder planejando ao invés de viver sem planos.